1. |
Touros de Morte
03:24
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Vivo livre e só,
Só e sem ninguém,
Mas se ele me apanhar
Ele vai-me matar;
Vivo p’ra pastar,
Aqui como bem,
Ele vai-me apanhar,
Não há volta a dar.
Se ele me apanhar,
Não vou mais poder viver,
Ao ar livre a pastar,
Comer só para engordar,
Um cavalo a saltitar,
E eu corro sempre atrás,
Eles ficam todos bem,
Encarnado fico eu.
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2. |
Sei Lá Eu Evoluir
03:55
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Sei lá eu
que meias hei de vestir
só pra te agradar,
Nem sei se eu
Me dispo todo enquanto tu vês,
Ai se eu pudesse andar descalço.
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Eu não vou mais deixar,
Apetece-me fluir,
Não vou permitir,
eu quero ouvir,
Só aquilo que desinibir,
Experimentar,
deixar-me levar,
P’lo desejo de querer mudar,
Para depois evoluir!
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3. |
É na Boa
06:07
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É na boa quereres-te aproveitar de mim,
É que eu só vivo pra isso mesmo,
É na boa eu cá me hei de aguentar.
É na boa, vives pra enganar mas
Tá tudo bem eu só existo pra te dar,
É na boa eu não eu cá me hei de aguentar.
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És tão amável, não posso negar
Tu lanças a rede e eu deixo-me apanhar, eu
Sou um otário, cabeça no ar
Livre no espaço e perdido no mar eu
Vou embalado nesse teu caudal,
Sou um peixinho, sou sentimental.
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O caminho é meu,
Ninguém percebeu,
Que não era eu,
Sai da minha frente!
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4. |
Algo Mais
04:10
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5. |
Mundo Revertido
03:48
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Ribeira acima
Corre a maré,
vai Revertida
Pelo seu pé,
Quem mata a sede
Diz que é ralé,
Quem não explode
Bebe se houver,
Ah fica o queixume
De quem tudo tem,
Ah esboça um sorriso
Quem já não tem mãe,
Quem olhou o sol de frente,
Ficou cedo e matou mais
Quem olhou o sol de noite,
Viu as chamas nos quintais.
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6. |
Sem Colo
02:49
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7. |
Metamorfosear
04:24
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Da minha Terra eu sou produto,
Vivo feliz igual a um puto,
Vivo pra amar.
Sereia nada e não pensa,
Que nada em si é intensa,
Vive pra amar.
Quero o excesso, quero sentir, quero amar, eu quero partir,
Metamorfosear x4
Sinto o meu corpo a mudar. x4
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8. |
Daiquiri de Melancia
04:09
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Nunca vou estar no controlo,
Vivo a vida como um tolo,
Quando frito o miolo,
Tiro a flauta e faço um solo ou 100.
Este excesso moderado,
É exacto e ponderado,
Se eu ficar aqui sentado,
Talvez fique acomodado eu sei,
Que o medo é para quem,
Não quer perder vintém,
É só pra quem o tem,
Não é pra mais ninguém.
Daiquiri de melancia,
É vermelho e faz magia,
Se fosse outro eu não queria,
Lá de fora eu não via bem,
E o medo é para quem,
Não quer perder vintém
É só pra quem o tem,
Não é pra mais ninguém. x2
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9. |
Sem Querer Cresci
03:02
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Não eu não vou encontrar
Aquele lugar onde não moram
Medos de querer mudar,
eu quero sair
E só vou continuar,
se for assim
Não eu não vou procurar,
Querer acentar,
porque hoje é Domingo
Eu quero é dormir,
não vou nem sair
Eu quero-me entregar
Sem querer, cresci
O que vai ser de mim,
se eu não gostar,
se eu não aguentar
então do que é que vale a pena?
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10. |
'Ta Qui Pariu
02:54
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É hipócrita,
A bem ver não vale nada,
Em que é que eu vou crer,
Se o acordo é manipular?
Sede de poder
Estás a promover a ira
Vive a vida assim
Baseada na mentira então,
O teu ódio é,
Puta medo que te cega,
Vem aqui ao pé,
Abre o olho e vê que o que és,
É misógino
Tu não vês o que é que matas,
Olha para mim,
Nos meus olhos.
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polivalente Lisbon, Portugal
polivalente é um projecto musical que dentro de uma sonoridade indie rock, explora do jazz aos ritmos latinos, do stoner ao prog rock, do psicadélico à música electrónica.
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